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Um Império Projectado pelo “Silvo da Locomotiva”

Autoria

Bruno J. Navarro

Edição
Edições Colibri
Ano
2018
Nº de Páginas
602
ISBN
978-989-689-179-4
Um Império Projectado pelo “Silvo da Locomotiva”, Capa

Sobre este livro

A obra “Um império projectado pelo ‘silvo da locomotiva’ — O papel da engenharia portuguesa na apropriação do espaço colonial africano. Angola e Moçambique (1869-1930)", que temos o prazer de apresentar na Colecção CIUHCT é, simultaneamente, um trabalho de referência para a história portuguesa e para a história da tecnologia.

Com uma sólida formação de historiador, o autor desenvolveu uma investigação de qualidade notável, mobilizando um acervo de bibliografia e de fontes muitíssimo extenso e analisando-o de forma crítica, através de uma grelha conceptual de grande actualidade, fundada em conceitos como technopolitics, circulação de experts e de expertise, centros e periferias, large technological systems e actor network theory (ANT). Não se trata, contudo, de uma exibição estéril de robustez teórica, mas sim, de facto, de um trabalho escrito para poder participar e contribuir com novos dados e hipóteses interpretativas nos debates nacionais e internacionais sobre, no primeiro caso, a importância dos caminhos de ferro como instrumento de “domesticação”, estruturação e hierarquização dos espaços metropolitano e colonial portugueses e sobre o papel dos engenheiros como “artesãos” da visão regeneradora de progresso e, no segundo, sobre a forma como as tools of the empire, nas palavras já célebres de Daniel Headrick, assumiram diferentes sentidos e se concretizaram de forma diversa no contexto do Novo Imperialismo desenhado pela Conferência de Berlim.

Este uso real dos vários dispositivos de análise e, particularmente da ANT, é determinante na estrutura do livro, em que pessoas e linhas de caminhos de ferro se assumem, efectivamente, em pé de igualdade como agentes de modificação do então território colonial africano. O autor analisa o percurso profissional de três engenheiros coloniais de referência para nos transportar num arco temporal de sessenta anos, entre a Monarquia Constitucional e o Estado Novo, numa construção continuada do III Império, completando esta visão por um estudo pormenorizado das linhas basilares da construção ferroviária em Angola e Moçambique, cruzando dados técnicos, económicos e políticos.

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