Apresentação de excertos de "Demasiado Humano" de Daniel Gamito Marques
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21 maio 2021 · 22h00
Esta é a primeira apresentação de um projecto de Daniel Gamito Marques que cruza ciência, história e arte. O projecto tem o formato de uma peça de teatro e aborda três episódios da história da medicina que deram origem a grandes descobertas (vacina da raiva, psicanálise, primeira linha de células humanas imortalizadas), mas analisados do ponto de vista dos pacientes e da sua condição de fragilidade — o que se faz para tratar uma doença quando não se sabe o que fazer?
Este projecto decorre no âmbito de um Laboratório de Criação — Laboratório END — promovido pela estrutura artística Colectivo84 (dir. Mickaël de Oliveira, John Romão), e tem como principais entidades parceiras o Teatro Académico de Gil Vicente/Universidade de Coimbra, o Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), o Teatro Viriato (Viseu), e o Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo).
A apresentação de alguns excertos desta peça decorre no canal de Instagram do Colectivo84.
Sinopse
A crença num ideal de progresso pôs em causa não só o equilíbrio do planeta, mas a nossa própria sobrevivência. A ideia do que é ser “humano” entrou em crise, e até a ciência tem dificuldade em dar-nos respostas. Mas é nestes momentos de vulnerabilidade total, como quando somos atacados por uma doença, que mais se revela o que nos devolve a nossa humanidade. Demasiado Humano transporta os espectadores para os momentos em que três pacientes oscilam entre a vida e a morte. Quando médicos e cientistas não sabem as respostas, voltamos às perguntas. Afinal, o que é o humano?