Ambiente e clima no Mediterrâneo Ocidental durante o Quaternário tardio com base no estudo de associações de micromamíferos
Reserva Visitável de Química do Museu Nacional de História Natural e da Ciência
18 fevereiro 2019 · 17h00
Sinopse
Por serem muito suscetíveis a alterações climáticas e ambientais, os micromamíferos (morcegos, insectívoros e roedores) são bons indicadores de alterações climáticas e de mudanças na paisagem produzidas no passado. Esta apresentação centra-se num registo dos últimos 400 000 anos proveniente de sítios arqueo-paleontológicos localizados em Itália, Portugal e Espanha. As associações de micromamíferos permitem-nos detetar várias flutuações climáticas e observar em que condições viveram os nossos ancestrais durante o Plistocénico médio e superior e o início do Holocénico.
Sobre o autor
Juan Manuel López-García é investigador no IPHES, e trabalha na interface entre Ciências da Terra (Paleontologia) e Humanidades (Pré-história-Arqueologia). A sua principal linha de investigação visa, através de estudos de micromamíferos, reconstruir a cronologia da pré-história, assim como do ambiente e clima em que os nossos ancestrais viveram durante o Quaternário na Europa Ocidental, incluindo a Península Ibérica, Sul de França, Itália, Bélgica, e também no Norte de África.