Em reportagem no Fugas/Público sobre os cravos da revolução, Ignacio García-Pereda desvenda "um segredo de abril"
22 abril 2024
Ao conduzir uma entrevista com Guilhermina Madeira, regente agrícola no atual Centro de Experimentação Agrária de Tavira na altura do 25 de Abril, Ignacio García-Pereda depara-se com o segredo por detrás dos cravos algarvios que se tornaram no símbolo revolucionário que marca o fim da ditadura. Por pouco, os cravos de Abril não se mantiveram uma história perdida. No final da produção do seu livro O Posto Agrário de Tavira (1926-1974), Ignacio García-Pereda entrevistou Guilhermina Madeira — "uma parte importante do projecto era memorial”, com entrevistas a antigos funcionários e agrónomos. Guilhermina era uma das pessoas na lista — e descobriu a história, que repetiu na apresentação do livro. A história está agora retratada em Cravos de Abril, um pequeno documentário, lançado em Março, onde Guilhermina Madeira é protagonista e único “testemunho vivo”.