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Cientistas de Campo no 'Terreno Luso-Tropical': Conhecimento, Ideologia e Governo no Império Português Tardio

Equipa

Cláudia Castelo (IR)

Período

2014–2019

Financiamento

Fundação para a Ciência e a Tecnologia (Programa Investigador FCT)

Descrição

Este projeto aborda a questão do impacto da atividade dos cientistas de campo na ideologia e no governo coloniais, no império português tardio. A minha hipótese é que sendo o Estado Novo (1933-1974) uma ditadura imperialista era extremamente difícil que os cientistas nas colónias desenvolvessem pesquisa autónoma que desafiasse as fundações do domínio colonial; não obstante os cientistas – independentemente das suas próprias convições e constrangimentos – desenvolvem pensamento crítico, respondem a princípios racionalistas, universalistas e éticos. Por isso, é necessário explorar a noção de autonomia relativa do campo científico e compreender as estratégias individuais dos cientistas. Porque os cientistas de campo estavam efetivamente no terreno, produziam conhecimento localmente situado e guardavam registos sistemáticos (das suas observações, colheitas, inquirições), são cruciais para compreender o funcionamento do império. Porque circulavam entre a metrópole e as colónias e entre diferentes colónias (em África, Índia, Macau e Timor) conseguiam fazer comparações e ter uma visão de conjunto do império. Este projeto está ancorado na interseção entre a História do Imperialismo e a História Social da Ciência, propõe-se combinar metodologias da História e de outras Ciências Sociais, e usar fundos de arquivo institucionais, fontes orais e espólios pessoais de cientistas.

Base de dados

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Como output deste trabalho, disponibiliza-se um website com informação sobre o projecto, uma base de dados pesquisável, e referências a comunicações e publicações. A base de dados reúne dados relativos aos organismos e ao pessoal de investigação que directa ou indirectamente estiveram envolvidos em trabalhos de campo nas colónias portuguesas entre as décadas de 1930 e 1970. As principais fontes documentais para elaboração da base de dados foram os processos da Comissão Executiva da Junta das Missões Geográficas e de Investigações Coloniais/do Ultramar (JIC/JIU), no Arquivo Histórico do Instituto de Investigação Científica Tropical (Universidade de Lisboa), e fontes primárias impressas produzidas pela referida Junta.

N.B.: Os conteúdos estão ainda a ser inseridos, incrementados e revistos. Agradece-se qualquer retorno que contribua para a sua melhoria. (Dez. 2018)

 

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